Ubisoft prevê que setor de videogame chegará ao pico em 2009

Os produtores de videogame terão momentos difíceis para superar o crescimento espetacular registrado em 2007, mas o setor só atingirá seu pico cíclico no ano que vem, disse um importante executivo da Ubisoft

“Vai ser difícil mostrar força financeira ainda maior, porque o ano passado foi muito bom”, disse Laurent Detoc, presidente da Ubisoft para a América do Norte, quando perguntado se 2008 seria tão bom quanto 2007.

A Ubisoft é a maior produtora de videogames da Europa e tem títulos como “Assassin’s Creed” e jogos com temas militares criados em parceria com o autor de thrillers políticos Tom Clancy. A empresa anunciou no mês passado que sua receita fiscal em 2008 aumentou em 36 por cento, para 1,5 bilhão de dólares.

Detoc disse que os fabricantes de consoles –Nintendo, Microsoft e Sony — estavam posicionados para vender mais hardware que nunca, um possível volume de 36 milhões de unidades apenas este ano.

“E não acho que este deve ser o pico. O pico pode chegar no ano que vem”, afirmou ele.

Detoc se pronunciou um dia antes do grupo de pesquisa NPD anunciar os números de abril para a venda de videogames nos Estados Unidos. As vendas de hardware, software e acessórios de videogames subiram em 43 por cento em 2007, e o setor já vem sentindo o ímpeto este ano, com as vendas de março 57 por cento mais altas do que as do período em 2007.

Detoc disse que a preocupação é se os compradores de novos consoles, que inclui um grande número de iniciantes em videogames, pessoas mais velhas e mulheres que se deixaram atrair pelo Nintendo Wii, serão convencidos a comprar novos jogos.

“No momento estou um pouco cauteloso em termos de hardware e de como isso se traduz para o software”, disse Detoc.

Preocupações sobre a economia e a possível queda do consumo devem afetar negativamente o setor, que passou por um boom no começo da década apesar do estouro da bolha na Internet.

“É verdade que, quando se tem produtos muito bons, as pessoas compram”, disse Detoc. “Se você não tiver bons produtos agora, não se sai bem, não importa qual seja o estado da economia.”

Reuters

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Redação Geral

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