China pede a sites erradicação de pornografia e violência

A China pediu aos sites baseados no país para assinarem um pacto voluntário sobre conteúdo de áudio e vídeo online, afirmando que eles deveriam exercer auto-censura para um ciberespaço “saudável e ordenado”.

A medida é parte dos esforços do governo chinês para exercer maior controle sobre o crescente setor de Internet do país e também para evitar que conteúdo considerado subversivo chegue ao domínio público.

Oito sites “centrais” da rede assinaram nesta sexta-feira o pacto que exige a erradicação da pornografia e da violência, que têm “poluído o ambiente online e afetado o crescimento dos mais jovens”, afirmou a agência reguladora do setor de mídia.

“Pensamentos e culturas decadentes e retrógradas devem ser boicotados de todas as formas”, afirma texto do pacto publicado no site da agência ( www.sarft.gov.cn ). Conteúdo relacionado com jogos de azar e “horror” também são alvo de “erradicação”.

Dentre os sites que participam do acordo estão até agora a agência de notícias Xinhua, o jornal People’s Daily (Diário do Povo) do partido comunista e outras organizações estatais de mídia.

A China teve um forte crescimento na base de internautas (210 milhões até o fim de 2007) nas últimas décadas.

O pacto pede aos sites que usem uma base de dados online (net.tv.cn) montada pela agência no qual há um conjunto de programas áudio-visuais com recomendação “excelente” e uma lista de conteúdo ilegal que deve ser evitado.

O sites também são obrigados pelo acordo a apagar conteúdo impróprio publicado na rede por internautas comuns e proteger propriedade intelectual.

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Redação Geral

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