Quadro da DAFRA modelo kansas 150 pode partir ao meio com moto em movimento.

Quadro partido e muitos problemas para resolver

Plínio Felipe Pacheco Pereira, em depoimento publicado no site Reclame Aqui, descreve que em julho de 2008 comprou uma motocicleta KANSAS 150 da DAFRA na concessionária que fica na Av. Pedro II, em Belo Horizonte.Um ano e dois meses depois da compra da moto (16 de setembro, 2009), voltando de uma aula particular no Bairro São Lucas com a moto, descendo a Av. Bias Fortes, Plínio quase perdeu o equilíbrio e quase sofreu uma queda que poderia ter tirado a sua vida. Na manhã seguinte, resolveu verificar o que poderia ter causado uma tragédia e removeu o tanque de gasolina. Foi então que pode ver, para o seu espanto, que o chassi da motocicleta estava partido ao meio. Ainda haviam outras rachaduras no quadro. Algumas nas juntas de solda e outras não.

Literalmente partido. Um perigo!

O relato a seguir mostra o despreparo de algumas assistências técnicas e ainda o descaso com um problema trazido pelo cliente. Segundo Plínío “logo depois, telefonei para a concessionária DAFRA da Av. Pedro II e conversei com o setor mecânico. Expliquei o que havia ocorrido, e solicitei uma solução, pois estava claro que havia sido um defeito de fabricação. Disse que tinha fotos e que poderia enviá-las a quem fosse estudar o problema. Me trataram com desdém e desconsideração, negaram o serviço, disseram apenas que eu poderia ligar para a loja matriz, na Av. Amazonas, em Belo Horizonte. Liguei para esta concessionária da DAFRA e tive que explicar tudo outra vez. Para minha frustração, fui novamente tratado com desatenção e mais uma vez me negaram o serviço. Indignado, liguei para a fábrica DAFRA, em Manaus, e conversei com uma operadora que arquivou meu depoimento, recebeu as fotos do chassi defeituoso e me prometeu uma solução dentro de 48 horas. Passaram-se 50 horas até que eu ligasse novamente para a fábrica, solicitando atenção neste problema e me prometeram que iriam entrar em contato comigo no mesmo dia, antes das 18 horas. A mesma pessoa que me havia negado o serviço na loja da Av. Amazonas anteriormente me telefonou, perguntou pela segunda vez o que tinha acontecido e disse que precisava das fotos do chassi danificado. Em nenhum momento me informaram quando, ou sequer se viriam buscar a moto para uma apuração deste defeito seríssimo. Foi então que eu tive a certeza de que não solucionariam meu problema, que não se importam com a satisfação do consumidor, muito menos com a segurança do motociclista. Esta situação me fez perceber quão despreparada a DAFRA está para lidar com situações de crise com o consumidor.” Finaliza Plínio.

Depois do descaso – levaram mais de 60 dias para resolver o problema.

Plínio decidiu levar a moto guinchada até a concessionária da Av. Pedro II. Com ele foi o seu advogado com uma notificação extrajudicial do conserto da moto, em uma tentativa amigável para a solução do problema. O gerente da loja se recusou a assinar a notificação . Foi necessário acionar a Polícia Militar para que fosse feito um boletim de ocorrência. Dias depois pediram para assinar uma ordem de serviço que autorizava a troca do chassi por um novo, pois admitiram que realmente foi um defeito de fabricação. Plínio não assinou, pois percebeu que pediam mais 15 dias além dos 30 estabelecidos por lei para que solucionassem o problema. A ficou na concessionária desde o dia 22 de setembro de 2009, até o dia 29 de dezembro daquele ano, data que entregaram a moto.

Abaixo um vídeo que mostra uma sequência de casos semelhantes e as fotos referentes a denúncia feita por Plínio.

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Redação Geral

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