Jan Messias – Aventura -Trilha Para a Cruz de Pedras-Iguatu-CE

Jan Messias – Aventura -Trilha Para a Cruz de Pedras-Iguatu-CE
A beleza da Caatinga no início da trilha.

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A aventura de hoje talvez seja uma das mais simples que vocês verão por aqui. O roteiro é pequeno, próximo à cidade. Alguns chegam até lá a pé ou de bike. Outros aproveitam o conforto de seus carros para  chegar lá. Segundo segundo o google, a distância é de 25km, que são percorridos, na maior parte do trajeto na tranquilidade de uma pista impecável. Saindo de Iguatu, como está no mapa interativo no fim da página, pegamos a CE-282 rumo a Icó e pouco depois do Distrito de José de Alencar, no local onde há um marco, entramos na estrada carroçal e seguimos até lá sem transtornos.

A entrada. É importante ter atenção aos veiculos.

O local que pretendemos chegar é uma formação rochosa que alcança uma altitude considerável. Em decorrencia disso, há uma estação repetidora de sinais de telecomunicações. As antenas se destacam na paisagem e ainda de muito longe é possível vê-las. Nas proximidades das antenas há uma pista que costumava se usada para voos de asa-delta e parapente e é para lá que iremos.

O início da subida

O motivo dessa aventura é, mais uma vez, a beleza que podemos encontrar no caminho e no local. Porém, não é só isso. Quando saimos do asfalto para pegar o pequeno trecho de estrada somos recebidos por uma espécie de tunel de vegetação que acompanha a estrada a caatinga, nessa época seca faz jus à alcunha de ‘Mata Branca’. Seguindo pela estrada, passamos por umas poucas casa, algumas abandonadas.

Os caminhos que mostram as opções.A estrada segue começando a contornar a serra, como se estivesse tímida de avançar muito rápido, mas depois de alguns kilômetros, começa o trecho de subida. A vantagem desse trecho é o fato de ser completamente pavimentado, o que facilita e muito a subida, dando aderência os pneus estreitos da 125.
Vista da lateral da Rampa.
A moto parece sofrer em alguns trechos atingindo altas rotações. A inclinação da subida obriga o uso das primeiras marchas. A moto vai subindo com esforço e a velocidade não permanece baixa, o que ajuda a apreciar a vista, que em alguns momentos aparece entre as árvores, em pontos mais próximos da descida.Chegando ao topo há duas opções: a rampa de voo livre ou a estação repetidora. Os dois lugares são fantásticos, mas a estação, devido à ação de vândalos que causaram danos ao local, teve sua segurança reforçada com algumas cameras para identificar quem praticou a depredação ao local. Uma pena, já que o por do sol visto de lá é belíssimo. A rampa de voo agrada a quem quer paz e descanço, já que a rocha é ampla e permite que o visitante aprecie a vista e, caso queira, descanse na pedra, que é plana. Embora haja uma rampa construida, a formação rochosa em muito parece uma rampa de lançamento.
Costumo ir para lá, especialmente no fim da tarde, para meditar. O silêncio e a paz do lugar impressionam. A vista é um capítulo à parte, já que pela altura, conseguimos ver a cidade de Iguatu ao longe outras localidades. A vontade é de voar em silêncio por sobre tudo isso, sobre as casas e cabeças. De lá, tudo se torna pequeno e os problemas parecem distantes.
As antenas enfeitando a paisagem vista da rampa de voo.Talvez pela paz que proporciona, o lugar seja bastante frequentado por grupos de Igrejas da região que fazem vigílias e outros grupos que acampam por lá.Depois de curtir a paz e a vista, chega a hora de voltar. Quando ainda há luz, aproveito para descer com a moto desligada sentindo o vento e aproveitando a vista que vai passando aos olhos.Chego em casa incrivelmente relaxado, com o pulmão ainda lembrando do ar das alturas e o coração ainda lembrando da paz vivida.
O por do sol visto do topo.

 

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Redação Geral

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