Hitachi descarta adquirir divisão de eletrodomésticos da GE

A Hitachi, maior conglomerado de eletrônicos do Japão, afirmou nesta segunda-feira que não planeja adquirir as operações de eletrodomésticos da General Electric .

A General Electric anunciou este mês que pode vender ou promover a cisão de sua divisão de eletrodomésticos, criada 100 anos atrás, dizendo que a unidade tinha foco concentrado demais nos Estados Unidos. Analistas estimam o valor da divisão entre 4 bilhões e 8 bilhões de dólares.

“É importante para nós levarmos adiante as operações próprias de eletrodomésticos”, disse Kazuo Furukawa, presidente da Hitachi, a jornalistas.

“Quando se trata de produtos da linha branca, nossa receita é muito forte no momento, especialmente em condicionadores de ar. Nossas operações (de condicionadores de ar) na Europa, Índia e Brasil vão muito bem”, afirmou.

A Hitachi é uma das maiores produtoras japonesas de eletrodomésticos, concorrendo com a Toshiba, a Matsushita Electric Industrial e a Mitsubishi Electric .

A divisão da GE é vista como potencialmente atraente para um fabricante asiático que esteja à procura de uma marca bem conhecida nos EUA.

Analistas e investidores mencionaram o Haier Group, da China, e a LG Electronics, da Coréia do Sul, como possíveis interessados.

Falando em entrevista coletiva sobre a estratégia de negócios de sua companhia, Furukawa afirmou que planeja tirar as operações de discos rígidos da empresa do vermelho no ano fiscal que se encerra em março de 2009 e obter lucro nas operações de TVs de tela plana a partir do ano seguinte, reiterando comentários anteriores da empresa.

Os televisores de tela plana e os discos rígidos vêm sendo duas das áreas problemáticas para os resultados gerais da Hitachi.

A divisão de discos rígidos não registra lucro anual desde que a Hitachi adquiriu as operações da International Business Machines, por dois bilhões de dólares, em 2002, mas no trimestre janeiro-março ela registrou seu segundo período consecutivo de ganhos, o que sinaliza o início de uma recuperação.

Reuters

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Redação Geral

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