Gilberto Gil defende internet livre no CAMPUS PARTY

Gil esteve no Campus Party(20) por volta das 20 horas e fez participação no RadarCultura, da Rádio Cultura AM. Durante a entrevista, Gil apontou a internet como uma das grandes revoluções nos últimos anos. “É uma ferramenta muito nova. É preciso pensar que a interação gerada por ela é livre como nunca experimentada. Conecta várias pessoas do mundo inteiro e faz isso de maneira transparente”, diz.

Gil alerta que a internet é ponto de partida para outras mudanças. “A rede obriga a reciclagem da publicidade, das indústrias. Isso sem contar do indivíduo em si. Ele passa a ser protagonista, porque detém mais pra si o poder da comunicação”, reflete.

O ex-ministro falou da convergência de mídias e portabilidade que a rede permite. E fez brincadeira no estúdio da Rádio Cultura. “Estou aqui incrivelmente desconectado. A tendência é que em pouco tempo eu esteja já online com meu relógio. Assim não perco mais nenhum segundo sem internet”.

Gil ainda fez questão de mostrar que a rede não pode ser temida. “Eu não tenho medo de deixar de vender disco com o advento da rede. Eu tenho o público que continua comprando, além do que compra cada música via download. E mais do que isso. Quero atingir o que não compra de forma alguma, baixa minhas músicas e, gostando delas, vai a meu show. Não há o que temer. O que se deve é tentar atender os diferentes públicos”, finalizou.

O cantor fez ainda uma defesa enfática da liberdade na rede. “A rede é recente e o correto é ter ainda um bom momento de experimentação. É muito cedo para pensar em mecanismos regulamentares. A internet precisa ser livre agora. Os instrumentos policiais que temos já dão conta da demanda atual”, diz.

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Redação Geral

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