Compras coletivas faturam R$ 500 milhões em apenas 10 meses.

Investimento barato

Compras coletivas, vendas on-line caracterizadas pelo grande número de consumidores simultâneos, que pagam um preço inferior ao de tabela. Estima-se que, apesar de dos dez meses de funcionamento, compras coletivas tenham obtido R$ 500 milhões dos 405 sites que oferecem esse tipo de produto. Em 2011, especialistas acreditam que o segmento poderá triplicar e ir a R$ 1,5 bilhão.

O boom dos sites de compras coletivas -que hoje têm nomes como Peixe Urbano, ClickOn e GroupOn deve-se também ao baixo nível de investimento para abertura. Hoje, abrir um site de compras coletivas é muito barato; conquistar nome, manter-se ativo em dez anos é outra história, mas, a princípio, motivados pelo impulso e pela urgência de fechar negócio, muitos players entraram no mercado e procuram sua fatia do segmento.

Quem nasceu no boom dos leilões e continuou ativo no mercado foi o Mercado Livre. Em 2011 alguns conceitos de compras coletivas poderão ser inseridos no site Mercado Livre. O pioneiro no mercado brasileiro foi o Peixe Urbano, que em março oferecia seu primeiro cupom de desconto. Começando no Rio de Janeiro com três sócios, hoje está presente em 33 cidades brasileiras e chegou à incrível marca de dois milhões de cupons vendidos em 2010. O que também auxiliou o sucesso quase imediato do modelo foi a presença maciça do público-alvo em redes sociais, principal forma de divulgação entre os players.

Investidor no Peixe Urbano

Provando o potencial da ferramenta ao redor do mundo, o Google ofereceu, no final de 2010, US$ 6 bilhões pelo GroupOn, que faturou globalmente US$ 500 milhões no ano passado e rejeitou a proposta. Grandes conglomerados brasileiros de mídia, como os grupos Abril e RBS, adquiriram ou lançaram seu próprio site de compras coletivas – respectivamente, Bananarama e Desejomania -, e o apresentador Luciano Huck tornou-se sócio e investidor do Peixe Urbano nos últimos meses.

Para continuar aquecendo o mercado de compras pela internet (as compras on-line, ou e-commerce) e atender melhor a nova modalidade de consumidores – os que acessam a internet pelo celular -, o Mercado Livre irá lançar este semestre um novo aplicativo de compras especializado em compras móveis. ”

Números preliminares do grupo apontam que, de janeiro a setembro de 2010, o Mercado Livre faturou R$ 200 milhões e tem mais de 50 milhões de usuários cadastrados. De acordo com os números da companhia, o site, que existe em 13 países, já comercializou R$ 2,3 bilhões em vendas e mais de 29, 7 milhões de produtos já foram vendidos.

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Redação Geral

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